Estou completamente chateado com a oposição do governo deste país. Não sou nenhum entendido em política nem sou simpatizante de nenhum partido (mas tenho algumas, grandes, reservas em relação a alguns... aos azulinhos por exemplo). Todavia, sou um fervoroso adepto da estabilidade de um país a todos os níveis, inclusive político. Em particular, no caso da revisão das leis das finanças regionais, aquilo que a oposição fez foi uma completa criancice. Que imbecis! Só por isso, se o governo cair, irei votar em branco.
Não sei, nem acho que alguém saiba em concreto, o que se passou com o problema da TVI & PT. Também não sei o que se passou com aquela história, de café, diga-se de passagem, que envolveu o Sr. Crespo (tenho sempre a sensação que este tipo de jornalistas, daqueles que têm um programa em horário nobre e com alguma audiência, são todos full of themselves). Também não sei o que se passou com o raio das escutas que depois vieram a público. Também não sei que tipo de jornalismo é aquele do jornal Sol, um jornalismo sensacionalista com nível dos piores tablóides de fofocas britânicos, que acusa semanalmente toda a gente com poderes governativos deste país, sem se conseguir distinguir a verdade da mentira (que começa a ser uma área eternamente cinzenta na justiça portuguesa). Apenas sei que não é isto que o país precisa. O país precisa de mostrar que vale a pena cá viver, que não é preciso olhar para os outros países da Europa com inveja. Tem que mostrar que consegue reter em Portugal os nossos recém-licenciados, que consegue dar esperança aos jovens que cada vez mais procuram o prazer fugaz, efémero, carpe diem elevado mesmo a sério, sinal do tempo em que parece que não vale a pena fazer planos para o futuro, que ele é tremendamente incerto e fosco, e por isso há que aproveitar o momento como se não houvesse amanhã. É claro que fico com urticária quando vejo algumas pessoas a ficarem "fãs" do perfil do jornal Sol do Facebook... é do tipo "eu sou cool porque sou contra o governo". Por acaso leram o jornal? São leitores assíduos? Compram-no? Não! Claro que não... mas fica bem (como se fosse um rótulo de intelectual, jovem e rebelde em ideais).
Sou a favor que se averigúe o que se passa por aí. Quero acreditar na nossa justiça, se é que ela existe. Não entremos em histerias desenfreadas, a apontar o dedo (porque isso, sempre me disseram, é feio, por si só).
Sou a favor que se averigúe o que se passa por aí. Quero acreditar na nossa justiça, se é que ela existe. Não entremos em histerias desenfreadas, a apontar o dedo (porque isso, sempre me disseram, é feio, por si só).
Pedro Passos Coelho, candidato à liderança do PSD, mostrou ter alguma noção da realidade e ver para além do seu umbigo (sendo político, deve-lhe passar e isto apenas deve durar aí uns 18 minutos, no melhor das hipóteses) dizendo «Porque o país precisa de estabilidade como pão para a boca», rejeitando a hipótese de apresentar uma moção de censura ao Governo caso fosse já líder do PSD. E parece que ele vai dar luta ao eterno da Jardim da Madeira. Isto sim, era situação para começarem aí a saltar, que nem milho para pipocas, umas belas notícias com trocas de palavras entre o PSD e o Alberto João. Ohh, pelos vistos já começou! Agora sim, vai ser interessante ouvir notícias sobre a oposição: "A Lei das Finanças Regionais fez estalar o verniz entre Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho no Conselho Nacional do PSD."
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