segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Toy Story

Foi no outro dia, quando estava a arrumar uns caixotes na antiga casa dos meus pais, que me deparei com os meu brinquedos de infância. Eles devem sentir o mesmo que o Woody, Buzz e esse pessoal todo do Toy Story 3. Nunca mais lhes peguei, nunca mais fiz torneios de combate com os meus G. I. Joes nem campeonatos de fórmula 1 ou autocross com os meus carrinhos em miniatura (ou mesmo com os Micro Machines). Nunca mais joguei ao berlinde nem fiz corridas, até gastar as pilhas, com o meu Nikko (não, não é nenhum gato, é o meu carro tele comandado - o quanto ele sofreu nas minhas mãos e ainda mexe!). A nostalgia apoderou-se de mim naquele momento.

O mesmo, ou parecido vá, aconteceu comigo ao ver este filme. Penso que todos nós (leia-se, os sortudos que tiveram brinquedos na infância) nos identificamos com a história do Andy. Mas há uma pequena diferença: eu nunca, repito, nunca, levaria um boneco comigo para a faculdade. Que seja bem claro :) Tal como no filme, já tenho lá um conjunto deles (os que menos me dizem) prestes a serem levados para novos donos. Por o que interessa é brincar!

A animação ganha cada vez mais um espaço privilegiado no coração de todos os cinéfilos e talvez daqueles que diziam "Animação? Isso de bonecada.... não gosto! É para crianças!". Com a Pixar, essa fábrica de magia, a história é outra. Que ponham mais filmes destes cá para fora! Ainda está para o vir (bem, espero que não chegue) o dia em que a Pixar lançará um mau filme. Penso que não está para breve...


Sou e serei um grande fã de animação. Com filmes destes, é impossível não ficar? E aqui o 3D tem também a sua piada. Sem dúvida, um dos filmes do ano.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Até parece mentira!

Sim, não é nenhuma ilusão. Depois de tantos meses (e não é que foram 4?!) sem escrever aqui uma linha, aqui estou eu.

Agora é que vai ser! :) Quero aqui relatar as minhas experiências dos últimos meses. Não vai ser fácil, retomar a escrita. Doloroso, por vezes, o processo de pensar em cada tema, em cada palavra. Pensando bem, temas há muitos, palavras ainda mais mas a preguiça é um vício muito perigoso... mas como já o outro dizia "A preguiça é a mãe de todos os vícios, e como mãe deve ser respeitada!". Já agora, qual outro??


Como falar em preguiça... aqui está o maior mestre de todos os tempos nessa arte!


sexta-feira, 23 de abril de 2010

Jim Rules!

Bem, lá terei que fazer a tal pergunta: será que abordar o assunto da homossexualidade está na moda? Está a ficar gasto, meus senhores, ainda não viram? Já passou a época da novidade, já não é uma coisa nova, isso do out of the closet. Estamos a chegar perto do limite de overdose em relação a este assunto.

Mesmo sendo um assunto exaustivamente debatido e abordado no cinema, há certas pessoas que o tornam sempre diferente e atractivo. Desta vez, e depois do completo falhanço de Sacha Baron Cohen em "Bruno" (epah aqui não há ponta onde se lhe pegue!), é o brilhante Jim Carrey que agora vem com uma nova pérola da comédia, "I Love You Phillip Morris". Com a sua soberba comédia física, de certeza que este filme vai fazer-me sair do cinema de lágrimas nos olhos de tanto rir. Não houve nenhum filme em que ele me desiludiu. Para mim o actor mais versátil da sua geração na área da comédia.

É arriscado resumir e dizer que é uma comédia romântica homossexual baseado numa histórica verídica e personagens reais?



Ok, ainda só vi o trailer e ouvi uns comentários na blogosfera mas... isto promete.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pessoa

Não escondo o meu encanto por tudo o que Fernando Pessoa escreveu. A Mensagem é sublime e ler cada página desse livro é como entrar numa outra realidade. Para mim, o maior génio da literatura portuguesa, sem dúvida alguma. Mas como é óbvio, o livro está ali na prateleira para ser acabado de ler (algum dia vai ser?). Talvez um dia o acabe (será que quero?).



"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, 
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. 
E que posso evitar que ela vá à falência. 
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, 
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. 
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas 
e se tornar um autor da própria história. 
É atravessar desertos fora de si, 
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. 
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. 
É saber falar de si mesmo. 
É ter coragem para ouvir um "não". 
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. 

Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... "

Fernando Pessoa

E viva o absinto e o ópio e essas coisas todas!! :)

quarta-feira, 31 de março de 2010

Efeito Summer


"This is a story of 'boy meets girl'", o narrador diz, terminando o seu discurso introdutório do filme (500) Days of Summer com "This is not a love story, this is a story of love".

Não sabia bem do que este filme tratava antes de o decidir ver. Apenas sabia que, por alguma boa razão, estava nomeado para melhor filme na categoria de comédia/musical dos globos de ouro deste ano. Ahh, e depois vi que também esteve presente no festival de Sundance (palavras para quê) de onde saem sempre grandes malhas. E este não foge à regra!

No outro dia, mesmo antes de começar uma nova semana de trabalho, vejo este filme que ficou na minha cabeça e certamente que ficará durante muito tempo como um dos meus favoritos no estilo. Não é um conto de fadas nem uma comédia romântica pirosa. É actual, jovem, carismático, divertido e... que nos toca e com o qual nos identificamos. A história cativante, muito bem contada e despretensiosa em torno da ligação entre as duas personagens principais com desejos antagónicos. Existem certezas e dúvidas sobre todos aqueles sentimentos cuja definição não está nos compêndios, existe a raiva pelos greeting cards e até existem as idas ao IKEA (onde é que eu já vi isto). Não costumo querer rever filmes (há tantos para quê perder tempo com os que já estão vistos... mas este veio abalar esta teoria) mas este fez mexer o meu braço, mão e dedo que queria carregar de novo no play. E a banda sonora? Magistralmente adaptada ao filme, com a senhora Regina Spektor em grande destaque (e a tão badalada esposa do presidente Sarkozy) com músicas brilhante para mim como a Hero e a Us.


Este é, provavelmente, o post mais "rábiló" que escrevi... mas que se lixe.

segunda-feira, 29 de março de 2010

The Working System

No outro dia encontrei esta imagem no blog thedailywh.at e pensei "Era isto que me faltava para explicar o que sinto em muitos dos meus dia de trabalho."




domingo, 28 de março de 2010

Noite de Nouvelle Vague

Não, não senti, à saída o "Ahh, que espectáculo!" depois de ter assistido ao concerto dos Nouvelle Vague no Centro Cultural Olga Cadaval, na passada 6ª feira. Gostei só um bocadinho assim... É pena porque têm músicas tão engraçados! Para mim o concerto resumiu-se numa das vocalistas a tentar passar a ideia que ela é uma cantora cheia de energia (tresloucada?) e nas suas incursões pelo mundo histérico, apesar da sua voz doce.



E depois a ânsia em pegar no público e pô-lo a fazer algo, bater palmas, cantar, levantar, etc, coisa que eu não percebo (a não ser pelo grande medo de adormecer o preguiçoso e tímido público.) Não serão atitudes normais e naturais do público que está a gostar do que está a assistir? Sim! Então por que é que se impõe? Só queriam forrobodó! E depois o facto de pegarem (e abusaresm) em covers para puxar, novamente, pela interacção do público, como se as suas músicas originais não fossem boas... bahhh. Not good!


sexta-feira, 26 de março de 2010

Constrangimento

Em grupo. A falar sobre algum assunto. Num dado instante, alguém diz alguma coisa, alguma opinião, geralmente numa frase. Os outros ouvem e a conversa morre, acaba ali, ficam todos num tom de "Pois é...", olham para o chão, desligam; silêncio. Detesto quando isto acontece. É muito desconfortável. Não se sabe por que é que a conversa acabou, se foi porque o que foi dito não tinha interesse, se foi porque a conversa tinha que acabar, etc. Só sei que é muito constrangedor, principalmente quando se passa entre pessoas que não se conhecem muito bem.

Pensar é viver

"A maioria pensa com a sensibilidade, eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar" - Livro do Desassossego, Bernardo Soares.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mayra

Até ao dia 1 de Agosto de 2009 não conhecia Mayra Andrade. Nesse dia foi-me oferecido o novo álbum desta cantora e eu, que já não recebia um CD original há anos (mas também não faço downloads ilegais, nem pensar, qual menino bem comportado), entrei em êxtase por tirar o celofane de um CD novinho em folha.



E que maravilha de música aquele CD escondia! Como consequência, fui ao concerto no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, há umas semanas e gostei bastante! No fim, como seria de esperar, o pessoal já estava de pé a dar à anca ao som das músicas mais mexidas.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Cantigas de uma Noite de Verão

No outro dia fui ver esta peça "Cantigas de uma Noite de Verão" no teatro da Trindade. Fico sempre com receio quando tento escolher uma peça de teatro para ver. Não quero nada pesado, muito melodramático e confuso. Com estas, costumo fazer uma digestão difícil. Por isso, indo principalmente pelo nome e depois de ter visto que estava recomendada numa revista de eventos culturais de Lisboa (sim, tive que ler um pouco sobre a peça para ir sem receios), fui e acabou por ser uma peça cheia de emoções.


Recomendo vivamente. Recomendo vivamente também que se leve uma almofadinha para a cabeira, que é tudo menos confortável, e também peças de roupa tipo T-Shirt (ou top para as senhoras) porque lá para o meio está um calor que não se pode (que, infelizmente, nos distrai e tira-nos um pouco a paciência). Os actores, fantásticos, entregam-se de corpo e alma à peça. Com eles partilhamos os vários sentimentos que nos transmitem. Ah, e levem tampões para os ouvidos para se protegerem dos gritos da actriz Andreia Bento em certas cenas... vai lá vai! É com estas peças que me dá vontade de ir ao teatro mais vezes.


sexta-feira, 19 de março de 2010

Hubble

Parece que teremos em breve uma outra incrível experiência 3D nos cinemas e desta vez com um tema que me fascina profundamente!



quarta-feira, 17 de março de 2010

Florence and the Machine

Não sei como é que eu perdi o concerto de ontem na Aula Magna dos Florence and the Machine... não me posso descuidar um bocadinho... com sorte ainda vêm a alguma festival de Verão. Isso é que era...


Crise em crise

Reflexão: porque é que eu vejo tantos carros novos e de gamas superiores à minha volta, porque é que todos os concertos onde fui (pagos) estão sempre esgotados, porque é que há carradas de people que vai e vem de carro para o emprego, porque é que há cada vez mais pessoas a viajar para o estrangeiro nas férias, porque é que os restaurantes de Lisboa estão sempre cheios??

sexta-feira, 5 de março de 2010

Noite de cinema

No meu tempo de estudante, na altura em que ficar acordado até tarde era mais que habitual, quase um ritual, a noite da entrega dos Oscars não era excepção. Era uma noite diferente, sentado em frente à TV, a comer qualquer coisa que apanhasse à mão, embora geralmente fosse chocolates, batatas fritas, enfim, coisas claramente saudáveis, e a vibrar com cada declaração do vencedor.

Agora já não é assim... por algumas razões. Por um lado, a noção que a eleição de O melhor está muito ligada ao "desporto" mais praticado nos EUA, o lobby. Os grandes estúdios apostam milhões para que o seu filme esteja na lista da frente da corrida aos Oscars por isso, só por si, representa depois um acréscimo do número de espectadores nas salas de cinema e na compra de DVDs, etc. Não gosto destes esquema. Por isso começei a dar mais atenção aos prémios de cinema menos pomposos, aos outros festivais que ao longo do ano se realizam. É claro que estes também não estão livres de sofrerem do mesmo mal, agora ou no futuro, mas como são menos famosos, e talvez mais independentes de Hollywood, talvez se consiga ter um rigor maior na escolha dos nomeados e vencedores. Por outro lado, não ando com pachorra para estar a bater com a cabeça no teclado o dia todo de 2ª feira e a matar neurónios (aqueles que me ajudam a escolher quais os bons filmes a ver, por exemplo) apenas por causa de uns prémios que até posso ver depois (se alguém me gravar :p).

Mas, no outro lado da moeda, está aquela mística em torno do cinema, aquela arte que nos vai fascinando e maravilhando a cada abençoada 5ª Feira e é por isto que não desligo completamente. Dou por mim a contar os dias para a divulgação dos nomeados e dou por mim a contar as noites que faltam para a entrega dos prémios, apesar de saber que não vou assistir à cerimónia em directo e que só irei conhecer os vencedores assim que acordo com o meu rádio-despertador "E ontem foi a grande dos Oscares. O grande vencedor desta edição foi .... Avatar.". É previsível não? Aqui vão as minhas apostas, a vermelho, e os meus desejos, a azul :)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Noites de Mirtilo

No outro dia vi o filme My Blueberry Nights. Não é uma obra prima da 7ª arte mas também não é, de todo, um filme que esquecemos pouco tempo depois. É um filme sobre o amor, a separação, os encontros e desencontros, a perda e a procura. Por mais que não queira dar o braço a torcer, tenho que ser sincero e dizer que o Jude Law até é bom actor. Ao lado da Norah Jones, que por sua vez também não está nada mal (ok, ela também não tem um papel que puxe muito por isso), Jude Law é intenso na sua naturalidade. Depois, uma das minhas actrizes fetiche (apenas cinomatograficamente falando) Natalie Portman compõe o ramalhete (nunca percebi bem esta expressão... será mesmo só por causa dos Maias?!).


"As Minhas Noites de Mirtilo" (pelo menos quero pensar que título em português ficaria bem assim, estranho :p) tem uma estética Nova Iorquina cool, imagens típicas dos filmes filmados à noite, nos bares, com diálogos calmos e com uma agitada sucessão de sentimentos, com cores no ecrã que nos chama para o filme e nos envolve sem quase darmos conta. Não sou nenhum expert nisto mas gostei bastante da maneira como foi filmado e da fotografia, simples, talvez, mas agradável e bem adequada à história.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Verdade

Há um pequena história sobre este grande homem.

Perguntaram ao Dalai Lama... "O que mais te surpreende na Humanidade?" E ele respondeu: "Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... ...e morrem como se nunca tivessem vivido."

Vale a pena pensar nisto :)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Alerta

Tenho que partilhar este vídeo. Faz parte das minhas ideologias e gostava simplesmente que as pessoas percebessem o impacto que as suas acções têm em todos nós. Por um mundo melhor.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Woody is back

Tenho que confessar que fui daqueles que dizia que Woody Allen não realizava grandes filmes, que as suas histórias eram muito paradas (até ver um filme de Manoel de Oliveira). Mas fui daquelas pessoas que criticava, ou pelos menos dizia que não gostava, sem antes ter visto. Mas, numa tentativa de perceber o que dizia (é o mínimo), vi o filme Small Time Crooks há uns anos atrás e que, mesmo não sendo uma obra prima nem um dos melhores do seu reportório, me prendeu aos encantos dos enredos das histórias de Woody Allen. Desde então, ainda não perdi nenhum. E nunca fico desapontado. Desta vez foi o Whatever Works, que estreou em Portugal há pouco tempo.





É um estilo de cinema onde a história é focada nas pessoas, nas suas vidas normais, nas suas crises existencialistas, nos temas que todos nós falamos ou pensamos no nosso dia a dia. Vale sempre a pena ver os filmes deste Senhor, quer queiramos levantar o "astral" quer queiramos ficar estupefactos pelos discursos e ideias acutilantes que atingem sem qualquer piedade a nossa consciência sobre as nossas acções, quer queiramos chorar ou rir (mais provável). O mais certo é que haverá sempre um sentimento de identificação com a história, quer seja connosco quer seja com alguém que conhecemos, não pelas acções mas pelos valores.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Ídolos

E os Ídolos? Ah grande Filipe!



Eu não vi as anteriores edições mas deu-me muito prazer ver estes jovens rouxinóis a cantar nesta edição. Espero sinceramente que exista algum espaço na cena musical portuguesa para estes jovens. Porque continuar com os cantores de sempre? Porque não apoiar os novos? Não acredito que um país não consegue lançar novos talentos no mercado... a música e a cultura agradecem! Até parece que os cotas têm medo de ser destronados... não vejo as coisas assim. Haverá sempre lugar para todos. Já sei, agora que a Madeira já tem mais 50 milhões, podiam apoiar este novos cantores, que tal? :)



Apanhou Sol demais

Estou completamente chateado com a oposição do governo deste país. Não sou nenhum entendido em política nem sou simpatizante de nenhum partido (mas tenho algumas, grandes, reservas em relação a alguns... aos azulinhos por exemplo). Todavia, sou um fervoroso adepto da estabilidade de um país a todos os níveis, inclusive político. Em particular, no caso da revisão das leis das finanças regionais, aquilo que a oposição fez foi uma completa criancice. Que imbecis! Só por isso, se o governo cair, irei votar em branco.

Não sei, nem acho que alguém saiba em concreto, o que se passou com o problema da TVI & PT. Também não sei o que se passou com aquela história, de café, diga-se de passagem, que envolveu o Sr. Crespo (tenho sempre a sensação que este tipo de jornalistas, daqueles que têm um programa em horário nobre e com alguma audiência, são todos full of themselves). Também não sei o que se passou com o raio das escutas que depois vieram a público. Também não sei que tipo de jornalismo é aquele do jornal Sol, um jornalismo sensacionalista com nível dos piores tablóides de fofocas britânicos, que acusa semanalmente toda a gente com poderes governativos deste país, sem se conseguir distinguir a verdade da mentira (que começa a ser uma área eternamente cinzenta na justiça portuguesa). Apenas sei que não é isto que o país precisa. O país precisa de mostrar que vale a pena cá viver, que não é preciso olhar para os outros países da Europa com inveja. Tem que mostrar que consegue reter em Portugal os nossos recém-licenciados, que consegue dar esperança aos jovens que cada vez mais procuram o prazer fugaz, efémero, carpe diem elevado mesmo a sério, sinal do tempo em que parece que não vale a pena fazer planos para o futuro, que ele é tremendamente incerto e fosco, e por isso há que aproveitar o momento como se não houvesse amanhã. É claro que fico com urticária quando vejo algumas pessoas a ficarem "fãs" do perfil do jornal Sol do Facebook... é do tipo "eu sou cool porque sou contra o governo". Por acaso leram o jornal? São leitores assíduos? Compram-no? Não! Claro que não... mas fica bem (como se fosse um rótulo de intelectual, jovem e rebelde em ideais).

Sou a favor que se averigúe o que se passa por aí. Quero acreditar na nossa justiça, se é que ela existe. Não entremos em histerias desenfreadas, a apontar o dedo (porque isso, sempre me disseram, é feio, por si só).




Pedro Passos Coelho, candidato à liderança do PSD, mostrou ter alguma noção da realidade e ver para além do seu umbigo (sendo político, deve-lhe passar e isto apenas deve durar aí uns 18 minutos, no melhor das hipóteses) dizendo «Porque o país precisa de estabilidade como pão para a boca», rejeitando a hipótese de apresentar uma moção de censura ao Governo caso fosse já líder do PSD. E parece que ele vai dar luta ao eterno da Jardim da Madeira. Isto sim, era situação para começarem aí a saltar, que nem milho para pipocas, umas belas notícias com trocas de palavras entre o PSD e o Alberto João. Ohh, pelos vistos já começou! Agora sim, vai ser interessante ouvir notícias sobre a oposição: "A Lei das Finanças Regionais fez estalar o verniz entre Alberto João Jardim e Pedro Passos Coelho no Conselho Nacional do PSD."

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Dois em Um

Sim eu sei, sou um desnaturado que não põe aqui posts novos. Mas hoje venho aqui partilhar dois vídeos que descobri no Facebook dos meus camaradas.

Este primeiro ilustra bem o meu plano para a minha próxima entrevista de emprego (ainda não é para já mas com a concorrência actual do mercado de trabalho temos que começar a "bolar" um plano qualquer).



Este segundo retrata bem como são as ruas de Luanda, já que nunca tive oportunidade de filmar um pouco do ambiente que nos rodeia naquela cidade. Além do mais, como os Buraka têm feito um excelente trabalho (sucesso enorme lá fora), esta é a minha dupla homenagem.