Vim da minha primeira saída à noite em Luanda sem motorista. Fui jantar com uns colegas meus que têm carro aqui. Fomos à "ilha". Pacífico, excepto o estacionamento. Estacionar no centro de Lisboa é para meninos.
Soube bem mas... parece que nada preenche este sentimento de vazio. Talvez pela saudades de outros colegas, amigos, que estiverem comigo neste projecto e nesta cidade noutras ocasiões. Talvez pela nostalgia dos tempos passados. Talvez por sentir que as pessoas, cada vez mais se fecham em si mesmas, não deixam criar laços de amizade porque têm medo de se abrir, como se isso invadisse o seu espaço, a sua vida, a sua organização. Como se isso não fizesse parte da vida... Talvez porque... temos medo de sermos magoados... como se isto não fizesse parte da vida.
Fala-se por Skype, Messenger, SMS, por email, diz-se o que se está a fazer neste preciso momento no Twitter, diz-se por onde se anda no Facebook, colocam-se umas fotos no HI5, comunica-se usando o teclado, olhamos para quem gostamos através de um ecrã. Quando se pára e se pensa nisto... E o cara-a-cara, o olhar nos olhos, o sentir a outra pessoa, o abraçar (será que ainda sabemos como o fazer?). As pessoas começaram a viajar mais, a terem cada vez mais a presença da distância dos outros na sua rotina. Habituaram-se a estar longe, sozinhas. Será isto que me afecta? E as pessoas, de facto, desiludem... Não encaixo, não sou compreendido ou não me compreendo. Sinto-me como uma criança perdida num centro comercial, a olhar para todo o lado e a não encontrar os pais, o seu ponto de referência, o seu norte. Será que sou eu? Serei o único a pensar nisto, assim? Sinto-me estranho e não sei bem porquê. Se calhar com um ou dois shots isto passava-me, quem sabe.
Relembraram-me à muito pouco tempo que por mais longe e por mais tempo que esteja afastado de um amigo, ele continuará sempre a estar presente para mim e ele saberá sempre que eu estarei sempre para ele. É verdade, mas quando? Quando é que vamos ter com ele? Se é assim porque não há mais presença? O tempo não pode ser desculpa para tudo... não deve.
Bem, já chega, já mal consigo mantêr os olhos abertos.
Soube bem mas... parece que nada preenche este sentimento de vazio. Talvez pela saudades de outros colegas, amigos, que estiverem comigo neste projecto e nesta cidade noutras ocasiões. Talvez pela nostalgia dos tempos passados. Talvez por sentir que as pessoas, cada vez mais se fecham em si mesmas, não deixam criar laços de amizade porque têm medo de se abrir, como se isso invadisse o seu espaço, a sua vida, a sua organização. Como se isso não fizesse parte da vida... Talvez porque... temos medo de sermos magoados... como se isto não fizesse parte da vida.
Fala-se por Skype, Messenger, SMS, por email, diz-se o que se está a fazer neste preciso momento no Twitter, diz-se por onde se anda no Facebook, colocam-se umas fotos no HI5, comunica-se usando o teclado, olhamos para quem gostamos através de um ecrã. Quando se pára e se pensa nisto... E o cara-a-cara, o olhar nos olhos, o sentir a outra pessoa, o abraçar (será que ainda sabemos como o fazer?). As pessoas começaram a viajar mais, a terem cada vez mais a presença da distância dos outros na sua rotina. Habituaram-se a estar longe, sozinhas. Será isto que me afecta? E as pessoas, de facto, desiludem... Não encaixo, não sou compreendido ou não me compreendo. Sinto-me como uma criança perdida num centro comercial, a olhar para todo o lado e a não encontrar os pais, o seu ponto de referência, o seu norte. Será que sou eu? Serei o único a pensar nisto, assim? Sinto-me estranho e não sei bem porquê. Se calhar com um ou dois shots isto passava-me, quem sabe.
Relembraram-me à muito pouco tempo que por mais longe e por mais tempo que esteja afastado de um amigo, ele continuará sempre a estar presente para mim e ele saberá sempre que eu estarei sempre para ele. É verdade, mas quando? Quando é que vamos ter com ele? Se é assim porque não há mais presença? O tempo não pode ser desculpa para tudo... não deve.
Bem, já chega, já mal consigo mantêr os olhos abertos.
2 comentários:
Pois é jovem, a vida muda, as pessoas mudam, os hábitos mudam, a maneira de expressar a amizade muda, mas a amizade não muda, quando é verdadeira.
Se queres vencer na selva que é o mundo actual, tens de, antes de mais, estar confortável sozinho. Senão... já foste! ;)
Abraço!
A amizade é como as flores...sem água acabam por murchar!
No entanto, as amizades verdadeiras superam as distancias e as faltas de tempo quer seja com um telefonema ou umas palavras por messenger... Concordo ctg que cada vez mais esta sociedade se fecha mais e que é cada um por si. No entanto, não podemos deixar de ser nós próprios e não nos podemos deixar engolir por esta sociedade!
Como sabes, vou-me casar dentro de 12 dias (já começo a ficar nervoso) e infelizmente não vou poder contar com um dos meus melhores amigos, o meu tio!
Outra das presenças que gostava muito de ter era a tua, ainda tenho esperança, pois considero-te neste momento o meu melhor amigo, aquele que posso sempre contar...
Até lá espero que melhores o teu espirito e que recuperes a alegria com que te conheci!
Abraços.
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