domingo, 12 de fevereiro de 2012

É o Amor, Sr. Valentim

Não conseguimos chegar a uma definição única. Nunca chegaremos. Nem faria sentido, perderia o encanto. 

Não faz mal porque o facto de cada um de nós o sentir de maneira diferente e de termos conceitos diferentes é que torna essa palavra tão concreta e ao mesmo tempo tão indefinível e tão carismática. Mas isto não nos impede de fazermos juízos injustos aos outros quando dizem que amam: porquê, tens a certeza, cuidado, não deve ser amor, deve ser só paixão, etc etc, coisas que se dizem...

Para quê isto? digo eu. Não basta apenas ouvir aquilo que o outro sente (porque se resume "apenas" a isto, é um sentimento, não uma equação matemática) sem termos que, num acto de puro egoísmo e incompreensão, olhar para nós mesmos numa tentativa de relacionar o que ouvirmos com a nossa própria experiência, com o que alguma vez sentimos ou vivemos para encontrar um padrão, uma semelhança para servir sustento para a nossa opinião (conselho!?) ao outro?

Sentir. Apenas isso. Não há que questionar porquê. Não vale a pena. Deixai-os amar, sentir, errar, corrigir, viver.. é para isso que a vida serve.




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